Os 4 pilares da programação orientada a objetos
A programação orientada a objetos (POO) é um paradigma de desenvolvimento de software que se baseia no conceito de objetos, que são entidades que possuem atributos (dados) e comportamentos (métodos). A POO permite modelar sistemas complexos de forma mais natural e reutilizável, seguindo alguns princípios fundamentais. Neste post, vamos explicar quais são os quatro pilares da POO e como eles se aplicam na prática.
Os quatro pilares da POO são: abstração, encapsulamento, herança e polimorfismo.
Vamos ver cada um deles em detalhes.
Abstração: é a capacidade de representar entidades reais ou conceituais por meio de classes e objetos, definindo suas características essenciais e ignorando os detalhes irrelevantes. Por exemplo, podemos criar uma classe Pessoa que representa uma pessoa genérica, com atributos como nome, idade, sexo e métodos como falar, andar, dormir. Essa classe é uma abstração que simplifica a complexidade do mundo real.
Encapsulamento: é a técnica de ocultar os detalhes internos de uma classe ou objeto, expondo apenas uma interface pública que define como interagir com eles. O encapsulamento aumenta o nível de segurança, modularidade e manutenibilidade do código, evitando o acesso direto aos atributos e métodos privados. Por exemplo, podemos definir um método getNome() na classe Pessoa que retorna o valor do atributo nome, sem permitir que ele seja alterado diretamente por outras classes.
Herança: é o mecanismo que permite criar novas classes a partir de classes existentes, aproveitando seus atributos e métodos e adicionando novas funcionalidades. A herança estabelece uma relação de "é um" entre as classes, indicando que a classe filha é uma especialização da classe pai. Por exemplo, podemos criar uma classe Aluno que herda da classe Pessoa e adiciona atributos como matrícula, curso e métodos como estudar, fazer prova.
Polimorfismo: é a propriedade que permite que objetos de diferentes classes se comportem de forma diferente diante de uma mesma mensagem ou operação. O polimorfismo permite tratar objetos de forma genérica, sem precisar saber sua classe específica. Por exemplo, podemos criar um método imprimir() na classe Pessoa que mostra os dados básicos de uma pessoa na tela. Se chamarmos esse método para um objeto da classe Aluno, ele pode ser sobrescrito para mostrar também os dados acadêmicos do aluno.
A programação orientada a objetos é uma das formas mais populares e poderosas de desenvolver software, pois facilita a organização, a reutilização e a manutenção do código. Além disso, a POO é compatível com diversos paradigmas e linguagens de programação, como Java, C#, Python, Ruby e muitas outras.
